André Clemente
Folha-PE
Pernambuco vai produzir cerveja Itaipava e Crystal a partir de 2014. Será Itapissuma a receber o mais novo parque fabril do Grupo Petrópolis, com investimentos de, no mínimo, R$ 600 milhões, empregando cerca de 800 pessoas na obra. É a segunda indústria do grupo em implantação no Nordeste. A unidade de Alagoinha, na Bahia, já está em fase de terraplanagem e reúne o mesmo volume de investimento. A operação da unidade pernambucana, estimada em 600 milhões de litros por ano, vai recrutar 480 pessoas diretamente na produção. Até lá, serão três meses para emissão de licenças, além de pouco mais de um ano para construção.
A área disponível para a fábrica é de 100 hectares, sendo quase 40 hectares de área coberta destinada à produção. Segundo o diretor de Mercado do Grupo Petrópolis, Douglas Costa, o montante, que inclui as etapas de infraestrutura, contratação, treinamento de pessoal e operacionalização inicial da unidade, “parte de caixa próprio, mas haverá solicitação de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ainda sem valor fechado a ser pleiteado. As máquinas que funcionarão na fábrica estão em fase de fabricação na Alemanha”, disse. A assinatura do protocolo de intenções ocorreu ontem, no Centro de Convenções do Estado, sede provisória do Governo estadual.
“O mercado de Pernambuco é muito importante para o projeto de expansão das marcas do grupo no Nordeste. Atenderemos pela planta de Itapissuma todo o território de Alagoas até o Maranhão. Hoje, nossa participação no Nordeste é de 0,6%. Com as duas unidades, buscamos um objetivo bem agressivo de chegar a 15% de mercado em cinco anos”, antecipou Costa.
Hoje, há duas revendas no Nordeste para distribuição das bebidas da Itaipava. A ideia é que esse número passe para 41 unidades pós-produção, gerando três mil empregos. Para a fábrica da Bahia, com as mesmas proporções da local, o volume produzido será o mesmo, movimentando, juntas, 1,2 bilhões de litros de cerveja/ano. Em âmbito nacional, a produção marca 2,5 bilhões de litros. O faturamento do grupo estimado para 2012 é R$ 4,7 bilhões em todo o Brasil. Com o funcionamento das duas unidades, o faturamento deve ser elevado em 50%. Curiosamente, a cervejaria quer consolidar a vice-liderança no setor e estar presente em 100% do território nacional até 2020. A Petrópolis vai se instalar justamente onde seus concorrentes têm unidades: a Schincariol possui uma fábrica em Alagoinhas há 15 anos e a Ambev inaugurou a sua unidade em Itapissuma neste ano.
Segundo o governador Eduardo Campos, o planejamento da industrialização do Estado destaca o perfil a ser explorado. “O setor de Alimentos e Bebidas (em nossa previsão) seria um segmento dinâmico, e investimos nele. Muitas fábricas implantadas aqui possuíam apenas um centro de distribuição”, explicou o governador.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Frederico Amâncio, os benefícios ofertados foram importantes para a chegada dessa fábrica. “Por meio do Prodepe (Programa para o Desenvolvimento de Pernambuco), houve redução do crédito presumido do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 85%, além de benefícios fiscais por parte do município, como redução da alíquota de ISS (Imposto sobre Serviço)”.
Folha-PE
Pernambuco vai produzir cerveja Itaipava e Crystal a partir de 2014. Será Itapissuma a receber o mais novo parque fabril do Grupo Petrópolis, com investimentos de, no mínimo, R$ 600 milhões, empregando cerca de 800 pessoas na obra. É a segunda indústria do grupo em implantação no Nordeste. A unidade de Alagoinha, na Bahia, já está em fase de terraplanagem e reúne o mesmo volume de investimento. A operação da unidade pernambucana, estimada em 600 milhões de litros por ano, vai recrutar 480 pessoas diretamente na produção. Até lá, serão três meses para emissão de licenças, além de pouco mais de um ano para construção.
A área disponível para a fábrica é de 100 hectares, sendo quase 40 hectares de área coberta destinada à produção. Segundo o diretor de Mercado do Grupo Petrópolis, Douglas Costa, o montante, que inclui as etapas de infraestrutura, contratação, treinamento de pessoal e operacionalização inicial da unidade, “parte de caixa próprio, mas haverá solicitação de financiamento no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), ainda sem valor fechado a ser pleiteado. As máquinas que funcionarão na fábrica estão em fase de fabricação na Alemanha”, disse. A assinatura do protocolo de intenções ocorreu ontem, no Centro de Convenções do Estado, sede provisória do Governo estadual.
“O mercado de Pernambuco é muito importante para o projeto de expansão das marcas do grupo no Nordeste. Atenderemos pela planta de Itapissuma todo o território de Alagoas até o Maranhão. Hoje, nossa participação no Nordeste é de 0,6%. Com as duas unidades, buscamos um objetivo bem agressivo de chegar a 15% de mercado em cinco anos”, antecipou Costa.
Hoje, há duas revendas no Nordeste para distribuição das bebidas da Itaipava. A ideia é que esse número passe para 41 unidades pós-produção, gerando três mil empregos. Para a fábrica da Bahia, com as mesmas proporções da local, o volume produzido será o mesmo, movimentando, juntas, 1,2 bilhões de litros de cerveja/ano. Em âmbito nacional, a produção marca 2,5 bilhões de litros. O faturamento do grupo estimado para 2012 é R$ 4,7 bilhões em todo o Brasil. Com o funcionamento das duas unidades, o faturamento deve ser elevado em 50%. Curiosamente, a cervejaria quer consolidar a vice-liderança no setor e estar presente em 100% do território nacional até 2020. A Petrópolis vai se instalar justamente onde seus concorrentes têm unidades: a Schincariol possui uma fábrica em Alagoinhas há 15 anos e a Ambev inaugurou a sua unidade em Itapissuma neste ano.
Segundo o governador Eduardo Campos, o planejamento da industrialização do Estado destaca o perfil a ser explorado. “O setor de Alimentos e Bebidas (em nossa previsão) seria um segmento dinâmico, e investimos nele. Muitas fábricas implantadas aqui possuíam apenas um centro de distribuição”, explicou o governador.
Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Frederico Amâncio, os benefícios ofertados foram importantes para a chegada dessa fábrica. “Por meio do Prodepe (Programa para o Desenvolvimento de Pernambuco), houve redução do crédito presumido do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) em 85%, além de benefícios fiscais por parte do município, como redução da alíquota de ISS (Imposto sobre Serviço)”.