Para Quem Preferiu Não Atacar, Valeu Pelo Resultado

Antônio Assis
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Blog de Primeira
Na entrevista coletiva, pós-jogo, o técnico Vágner Mancini deixou clara sua estratégia inicial para a partida contra o Santos, no estádio da Vila Belmiro. “O Sport fez um jogo que foi determinado para a equipe. Ainda não temos tempo de trabalho suficiente para encarar o Santos de igual”, disse o treinador.
Então, o comandante rubro-negro tem motivos suficientes para comemorar o empate em 0×0 diante do Peixe. Realmente o ponto alto do Leão na sonolenta partida, deste domingo, foi a marcação. Defensivamente, o Sport praticamente não errou contra o mistão de Muricy Ramalho.
Mas, os pernambucanos podiam ter produzido um pouco mais. O exemplo do futebol mostrado contra a equipe do Flamengo, no domingo passado, dava margens para se confiar na equipe de Mancini. Sem falar que esse Santos, além de não contar com os badalados Neymar e Paulo Henrique Ganso, sofreu bastante com o pouco entrosamento e a falta de ritmo de alguns jogadores.
Ou seja… O Santos só chegou a ter 67% de posse de bola, porque o Sport abriu mão de jogar. O Santos só esteve mais próximo de abrir o placar, porque o Sport abriu mão de atacar.
Além disso, a postura da equipe em campo acabou prejudicando o futebol de atletas que vinham em crescimento no elenco rubro-negro. Exemplos disso foram as atuações apagadas de Moacir, Thiaguinho e Marquinhos Gabriel. O isolado atacante Felipe Azevedo não é centro-avante. Fez 19 gols no primeiro semestre de 2012, utilizando de sua velocidade, atuando pela ponta.
Julgar a atitude de Mancini como um reflexo da falta de coragem, seria um diagnóstico muito duro para a estreia do treinador. No entanto, a chance de pegar uma equipe, como o Santos entrou em campo, não pode ser desperdiçada. Mais uma vez a oportunidade de conquistar a primeira vitória na Série A ficou para a próxima rodada.

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