Metroviários Continuam em Greve em Cinco Capitais, incluindo o Recife

Antônio Assis
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Os metroviários recifenses estão de braços cruzados desde o dia 14
Foto: Clemilson Campos/JC Imagem

As paralisações dos metroviários continuam nas capitais brasileiras onde o transporte é administrado pela Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU): Belo Horizonte, Recife João Pessoa, Maceió e Natal. A próxima assembleia da categoria acontece na terça-feira.

De acordo com informações da Federação Nacional dos Metroviários (Fenametro), faz duas semanas que a greve teve início e nenhuma proposta do Governo Federal foi realizada até esta segunda-feira. O presidente da Fenametro, Paulo Roberto Pasin, reafirmou que a categoria aguarda uma posição da CBTU.

"Na próxima assembleia os trabalhadores decidirão se o esquema de emergência vai continuar, a partir da falta de atenção que o governo e a CBTU estão dando a essa greve", disse Pasin. No Recife, o metrô continua funcionando de segunda a sexta, das 5h às 8h30 e das 16h30 às 20h. No final de semana, os trens só circulam na manhã do sábado, das 5h às 13h.

O transporte público das capitais administrado pela CBTU com verbas do Governo Federal está em greve desde o dia 14. Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial acima do 0% proposto pelo Governo Federal para o ano de 2012. As paralisações afetam 500 mil pessoas, impacto que é reduzido com a operação dos trens nos horários de pico.

Na última terça-feira (23), os metroviários do Recife reuniram-se, em Brasília, com representantes do Governo Federal. Eles saíram do encontro com esperanças, já que, segundo o presidente do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE), Lenival Oliveira, que participou do encontro, o governo prometeu estudar a pauta de reivindicações da categoria, para oferecer propostas concretas.

A principal exigência é de um reajuste salarial de 5,13% referente à reposição da inflação deste ano. Os metroviários desejam ainda um ganho real de 10%. Também estão na pauta plano de saúde nacional, gratificação proporcional ao número de passageiros transportados, adicional noturno de 50% (atualmente é 20%) e melhorias nas condições de trabalho.


Agência Estado

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