Se convocado, Marconi Perillo terá que explicar a venda de uma casa de sua propriedade que envolveu recursos de Carlinhos Cachoeira. Sérgio Cabral teria que explicar sua relação próxima com o ex-dono da Delta, Fernando Cavendish. E Agnello teria que explicar o conteúdo de 70 gravações de telefonemas que ligam secretários do governo do Distrito Federal com Cachoeira ou seus assessores.
Demóstenes
A partir das 9h30 de hoje, o senador Demóstenes Torres (sem partido-GO) é esperado no Conselho de Ética do Senado para apresentar sua defesa sobre as denúncias de que usou o cargo para beneficiar Carlinhos Cachoeira. A defesa deverá ser acompanhada pelos parlamentares da CPMI, onde também está previsto o depoimento de Demóstenes nesta quinta-feira, às 10h15.
Outros depoimentos
Nesta quarta-feira (30), às 10 horas, a CPMI ouvirá o ex-diretor da empresa Delta no Centro-Oeste, Cláudio Abreu, que está preso. Ele é investigado por supostamente ser o principal operador de Carlinhos Cachoeira. Também estão marcados para amanhã os depoimentos das seguintes pessoas ligadas ao esquema de Cachoeira: José Olímpio de Queiroga Neto; Gleyb Ferreira da Cruz; Lenine Araújo de Souza; e Jayme Eduardo Rincón.
Ontem, Lenine Araújo de Souza, apontado como contador da organização criminosa de Cachoeira, conseguiu liminar em habeas corpus preventivo no Supremo Tribunal Federal (STF), sob a alegação de que havia o risco iminente de ter seus direitos constitucionais violados no depoimento.
A CPMI se reúne no Plenário 2 da Ala Alexandre Costa do Senado.
Agência Câmara