Quem conhece os mecanismos do poder e os bastidores da Prefeitura do Recife garante que nesse “duelo de titãs”, travado entre João da Costa e o pré-candidato Maurício Rands, quem está na dianteira é o prefeito. Isso porque João da Costa conta com mais de 3 mil votos de vantagem oriundos dos ocupantes dos cargos comissionados. E sem contar com os terceirizados prestadores de serviços, além dos fornecedores. É o conhecido rolo compressor. E ainda tem alguns funcionários que conseguiram vantagens financeiras na atual gestão.
Já Maurício Rands tem a seu favor o tempo. Suficiente para gastar muita sola de sapato e conquistar os votos dos filiados do PT que não conseguiram nenhuma colocação, seja na prefeitura ou nas secretarias estaduais e órgãos federais nas mãos do PT. Um atento observador da cena política sentencia: “quem tem a caneta e o Diário Oficial nas mãos só perde eleição se não abrir as torneiras”.
Foco
Folha-PE