Na veia, o alerta de Jarbas

Antônio Assis
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Dois pesos e duas medidas não é com ele. Último a fazer vista grossa a “indecências”, sobretudo quando se trata do PT, e de críticas afiadas, das quais não escapa nem o próprio partido - o PMDB -, o senador Jarbas Vasconcelos, na presença do líder do Governo Dilma no Senado, Eduardo Braga (PMDB/AM), fez a seguinte advertência: “Quero colocar aqui um problema. A gente vai pegar Demóstenes (Torres). Mas quando houve a operação Boi Barrica (envolvendo o presidente do Senado, José Sarney), no Maranhão , a investigação da Polícia Federal foi anulada, levando à censura do Estado de São Paulo (em resposta a recurso de Fernando Sarney, a Justiça proibiu, em julho de 2009, o veículo de publicar informações da operação). Quero saber se quando surgir um caso desse, tipo o de Demóstenes, envolvendo Sarney, a Casa vai ficar silenciosa ou Sarney vai ao banco dos reús?”. Presentes, os senadores Pedro Taques (PDT/MT) e Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) reagiram com elogios. Estavam ainda Pedro Simon (PMDB/RS) e Aloysio Nunes (PSDB/SP) na casa de Cristovam Buarque (PDT/DF). O anfitrião abriu as portas para fazer uma avaliação do cenário. A atual protagonista do Congresso - a CPI mista do caso Demóstenes - foi à mesa e estava sendo digerida quando o ex-governador fez a referida intervenção. Eduardo Braga, que assumiu a liderança sob rumores de que seria uma ponte com os dissidentes do PMDB, concordou. 
Folha Política
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