A HORA DO CIDADÃO COMUM

Antônio Assis
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Carlos Chagas
Além de criar uma série de benefícios para a industria buscar recuperação, a presidente Dilma determinou esta semana que o Banco do Brasil e a Caixa Econômica baixassem a taxa de juros, visando estancar a cachoeira (o nome está na moda) de recursos fluindo todos os dias   para o exterior,  em cada especulação externa que chega ao Brasil e logo se retira. Trata-se de um bom começo, mas o centro do alvo ainda não foi atingido. É bom para nossas maiores  empresas pagarem  menos impostos, liberadas de certos  encargos trabalhistas, mas a pergunta que se faz refere-se ao cidadão comum: quando o assalariado que paga impostos receberá  sinais  de refrigério por parte do governo?
                                                        
Atendido o grande industrial, na medida do possível, fica a evidência de  permanecer a mesma a carga tributária que assola a imensa maioria da população. Direta e indiretamente, o brasileiro médio se vê comprimido entre a obrigação de pagar e nenhuma perspectiva de alívio no pagamento.   Inclua-se no rol os  micro e  pequenos empresários. Ainda agora prepara-se mais uma declaração do Imposto de Renda.  O vertiginoso avanço da técnica capacita cada vez mais a Receita Federal a tornar-se implacável  a partir do cruzamento de dados de computador, envolvendo  a vida profissional de cada um. Haveria vontade política, no governo, para desafogar a carga tributária da massa comprimida entre salários insuficientes e impostos impositivos?

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