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247 com Agência Brasil - A presidente Dilma Rousseff repetiu diante do presidente norte-americano, barack Obama, as críticas aos países ricos neste sábado, durante a 6ª Cúpula das Américas. Segundo ela, a expansão monetária é "uma forma de protecionismo", algo que "não nos leva ao crescimento econômico nem tampouco à prosperidade. Os comentários já tinham desagradado ao presidente norte-americano há poucos dias, durante visita de Dilma aos Estados Unidos, e à premiê alemão, Angela Merkel.
Dilma também pediu, durante seu discurso, mais integração entre os países da América Latina, do Caribe e dos Estados Unidos como forma de defesa contra a crise econômica internacional. “A integração é uma forma de nós nos articularmos para fazer face às consequências nefastas que a crise provoca”, disse Dilma diante do presidente americano, Barack Obama, do presidente colombiano, Juan Manuel Santos e dos chefes de Estado de outros 31 países.
Para a presidente, é necessário que os países latino-americanos e caribenhos se articulem para fortalecer os mercados internos e integrem os setores energético e logístico e as cadeias produtivas. Na opinião de Dilma, dessa forma será possível garantir crescimento para todos de maneira igualitária. “Nós temos setores industriais significativos que podem ser articulados num processo de integração em que todos nós ganhemos, uma integração entre iguais”, disse a presidenta.