Paulista articula ações com o Movimento Negro Unificado para o combate ao tráfico de pessoas e ao trabalho escravo

Antônio Assis
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A Superintendência de Direitos Humanos e a Diretoria de Igualdade Racial, vinculadas à Secretaria de Desenvolvimento Social, Políticas sobre Drogas, Direitos Humanos e Juventude do Paulista, realizaram, nesta segunda-feira, uma reunião com representantes do Movimento Negro Unificado (MNU). O encontro, ocorrido na sede da Secretaria, teve como foco o planejamento do Seminário de Combate ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo, que será realizado em dezembro, durante o encerramento da Jornada de Direitos Humanos 2025.

A iniciativa busca fortalecer o diálogo entre o poder público e os movimentos sociais na construção de políticas intersetoriais voltadas à defesa dos direitos humanos e à promoção da igualdade racial. Durante a reunião, foram discutidas propostas de cooperação, estratégias de mobilização e a importância da participação da sociedade civil na elaboração de ações concretas de enfrentamento às violações de direitos.

O superintendente de Direitos Humanos, Kléber Pyrro, ressaltou que o encontro reafirma o compromisso da gestão com o diálogo e a escuta ativa.
“A construção de políticas públicas efetivas se faz com participação e parceria. O Movimento Negro Unificado tem uma trajetória histórica na luta pelos direitos e contra todas as formas de exploração. Esse diálogo é fundamental para fortalecer as ações do município e garantir que nossas iniciativas tenham alcance real e socialmente transformador”, destacou.

O diretor de Igualdade Racial, André Luíz, enfatizou que a pauta é urgente e estratégica dentro da Jornada de Direitos Humanos.
“Discutir o tráfico de pessoas e o trabalho escravo é falar de direitos humanos em sua essência. São temas que precisam estar na agenda permanente da gestão e dos movimentos sociais. A integração com o MNU amplia a força dessa mobilização e reforça o compromisso do Paulista com a dignidade e o respeito a todas as pessoas”, afirmou.

Representando o Movimento Negro Unificado, o diretor Adeildo Araújo destacou a importância de manter a articulação entre o poder público e a sociedade civil organizada.
“Essa conversa tem o intuito de fortalecer a gestão pública com a representação da sociedade civil em espaços intersetoriais. Estamos juntos nessa construção. É assim que conseguimos somar forças e garantir que as pautas dos direitos humanos sejam tratadas com a seriedade e o comprometimento que merecem”, pontuou.

O encontro encerrou-se com a definição dos encaminhamentos para o seminário, que deve reunir representantes de diferentes setores da sociedade para debater estratégias de prevenção, enfrentamento e conscientização sobre o tráfico de pessoas e o trabalho escravo, temas fundamentais na defesa da vida e da liberdade.



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