Nesta segunda-feira (21), as secretarias municipais de Governo e Gabinete, Saúde e Habitação se reuniram com mães de crianças com microcefalia na Prefeitura, para discutir soluções habitacionais para este público prioritário. O objetivo do encontro foi esclarecer a atuação da prefeitura no que diz respeito ao acesso a imóveis para famílias em situação de vulnerabilidade, com destaque para as mães que têm filhos com microcefalia.
A reunião contou com o grupo de mães, representadas por Iris Santos, da União de Mães de Anjos; o vice-prefeito, Felipe Andrade; o secretário executivo de Habitação, Rodrigo Ferreira; a advogada e assessora especial de Habitação, Virgínia Barreto; a secretária de Saúde, Shisneyda Furtado; a secretária executiva de Saúde, Sônia Arruda; o Secretário de Governo e Gabinete, Fabiano Santos; e o secretário executivo de Governo e Gabinete, Agrailson de Ramos..
Na ocasião, Virgínia Barreto ressaltou o compromisso da prefeitura com a causa. "Entendemos e nos solidarizamos com a situação dessas mães. Atualmente, temos projetos em andamento para a construção de moradia popular em parceria com o Governo do Estado. Além disso, estamos finalizando as formalidades para o início de outro empreendimento habitacional. Assim que o cadastro municipal de habitação for lançado, essas famílias terão prioridade na fila de espera", explicou.
O cadastro municipal de habitação é gratuito e está disponível para todos os munícipes. No entanto, a contemplação dependerá de critérios específicos, como renda e a inclusão em grupos prioritários, como mães solos, pessoas com deficiência (PCDs) e famílias com crianças na primeira infância. Para se inscrever, o interessado precisa atender aos requisitos básicos, como não possuir moradia própria e ter uma renda de até dois salários mínimos.
“O cadastro para habitação será totalmente online, mas a Secretaria está à disposição para orientar e ajudar aqueles que precisarem de assistência para fazer a inscrição”, completou Barreto.
A representante da União de Mães de Anjos ressaltou a urgência da questão habitacional para essas famílias. "A demanda por moradia é uma pauta antiga para nós. Muitas mães vivem em situação de vulnerabilidade. Embora as questões de vacinação e transporte estejam funcionando bem, a habitação é uma preocupação. Em Paulista, temos 18 crianças nesta condição e queremos garantir que essas famílias tenham acesso a moradias seguras e adaptadas às necessidades de seus filhos", afirmou Iris Santos.
A secretária de Saúde, Shisneyda Furtado, também detalhou as ações da pasta para apoiar as mães. “Temos trabalhado para garantir que essas mães recebam os insumos necessários, como fraldas, medicamentos e fórmulas especiais. Também oferecemos transporte para as terapias fora do município. Em um dos casos de vulnerabilidade discutidos hoje, já enviamos a assistente social para realizar o atendimento e buscaremos parcerias para ajudar essa mãe”, explicou.