Cabeças só irão rolar em 2015 - Inaldo Sampaio

Antônio Assis
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Rodrigo Janot, procurador geral da República, a quem a presidente Dilma gostaria de consultar antes de convidar seus futuros ministros, já teria em seu poder a íntegra dos depoimentos de Paulo Roberto Costa e Alberto Yousseff dados à Polícia Federal mediante acordo de delação premiada. No entanto, evitou denunciar ao Judiciário os deputados e senadores supostamente envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras por dois motivos. Primeiro, para não empanar o brilho das festas de Natal e Ano Novo dos ditos cujos. Segundo, porque os que terão mandato a partir de fevereiro só poderão ser processados no STF e, os que não foram reeleitos, na Justiça comum. De uma coisa, porém, estão convencidos dois políticos pernambucanos que deverão brilhar em Brasília em 2015, o senador eleito Fernando Bezerra e o futuro deputado Raul Jungmann: o Congresso vai viver uma crise sem precedentes porque muitas cabeças irão rolar.

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