Magno Martins
A líder da oposição na Câmara do Recife, vereadora Aline Mariano (PSDB), protocolou na manhã de hoje (5) uma carta cobrando um posicionamento oficial da Prefeitura do Recife a respeito de um relatório de obras inacabadas, um relatório com os contratos com termos aditivos, um diagnóstico da educação e a proposta do pacto pela educação apresentadas pelos membros da oposição em uma reunião de trabalho realizada em fevereiro.
Até o momento, o grupo afirma não ter recebido qualquer posicionamento por parte do prefeito Geraldo Julio (PSB), e soube apenas de algumas notícias através da imprensa.
Enquanto representantes do Poder Legislativo Municipal, a bancada diz se sentir desrespeitada por não ter recebido um posicionamento oficial, uma vez que o prefeito se comprometeu a analisar o material e procurar os vereadores com uma resposta sobre os assuntos em questão. Segue na íntegra a carta da oposição:
Excelentíssimo Sr. Geraldo Júlio,
Nós, membros da bancada de oposição da Câmara Municipal do Recife, viemos solicitar, respeitosamente, um posicionamento oficial do chefe do Executivo Municipal a respeito do “Pacto pela Educação”, proposto pessoalmente durante a reunião de trabalho realizada em fevereiro deste ano. Na ocasião, foram apresentados dois relatórios, respectivamente referentes a obras inacabadas e aos contratos com os termos aditivos, e a proposta final do referido Pacto.
Causou-nos estranheza a afirmação do Secretário de Educação, Valmar Correa, de que não será possível estabelecer como meta da Prefeitura a obtenção de média seis (6,0) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para a educação pública recifense, porquanto nenhuma posição oficial foi comunicada anteriormente ao grupo.
Estamos certos de que o senhor se recorda do acordo firmado em nossa reunião, cuja resolução consistiu na apresentação das questões avaliadas e do posicionamento oficial do governo aos vereadores. Até o momento, porém, não fomos procurados pela gestão para a exposição de uma resposta e ficamos sabendo da decisão referente à educação mediante a imprensa.
Como representantes do Poder Legislativo Municipal, nos sentimos desrespeitados por não termos sido informados previamente sobre a recusa de nossa proposta.
Tendo em vista que tivemos o posicionamento democrático de aceitar o convite para a primeira reunião de trabalho e apresentar, construtivamente, um relatório detalhado sobre a educação da cidade e uma proposta para o futuro do Recife, entendemos que a resposta adequada da Gestão Municipal deveria estar de acordo com o cumprimento do acordo, comunicando formalmente as razões pelas quais a meta sugerida foi negada.
Se o novo governo recebeu a Prefeitura do Recife da gestão petista com considerável estabilidade financeira, nos é difícil compreender por que recear o estabelecimento de metas mais ousadas, cujos impactos podem ser extremamente positivos na qualidade de vida da população.
Precisamos saber se o posicionamento do secretário municipal, que defende a busca pelo cumprimento da meta estabelecida pelo MEC para o IDEB (de 4,6 pontos), reflete uma postura oficial sobre o futuro da educação da cidade, ou se consiste em uma opinião pessoal do gestor da pasta.
Nós, membros da bancada de oposição da Câmara Municipal do Recife, viemos solicitar, respeitosamente, um posicionamento oficial do chefe do Executivo Municipal a respeito do “Pacto pela Educação”, proposto pessoalmente durante a reunião de trabalho realizada em fevereiro deste ano.
Na ocasião, foram apresentados dois relatórios, respectivamente referentes a obras inacabadas e aos contratos com os termos aditivos, e a proposta final do referido Pacto.
Causou-nos estranheza a afirmação do Secretário de Educação, Valmar Correa, de que não será possível estabelecer como meta da Prefeitura a obtenção de média seis (6,0) no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) para a educação pública recifense, porquanto nenhuma posição oficial foi comunicada anteriormente ao grupo.
Estamos certos de que o senhor se recorda do acordo firmado em nossa reunião, cuja resolução consistiu na apresentação das questões avaliadas e do posicionamento oficial do governo aos vereadores. Até o momento, porém, não fomos procurados pela gestão para a exposição de uma resposta e ficamos sabendo da decisão referente à educação mediante a imprensa.
Como representantes do Poder Legislativo Municipal, nos sentimos desrespeitados por não termos sido informados previamente sobre a recusa de nossa proposta.
Tendo em vista que tivemos o posicionamento democrático de aceitar o convite para a primeira reunião de trabalho e apresentar, construtivamente, um relatório detalhado sobre a educação da cidade e uma proposta para o futuro do Recife, entendemos que a resposta adequada da Gestão Municipal deveria estar de acordo com o cumprimento do acordo, comunicando formalmente as razões pelas quais a meta sugerida foi negada.
Se o novo governo recebeu a Prefeitura do Recife da gestão petista com considerável estabilidade financeira, nos é difícil compreender por que recear o estabelecimento de metas mais ousadas, cujos impactos podem ser extremamente positivos na qualidade de vida da população.
Precisamos saber se o posicionamento do secretário municipal, que defende a busca pelo cumprimento da meta estabelecida pelo MEC para o IDEB (de 4,6 pontos), reflete uma postura oficial sobre o futuro da educação da cidade, ou se consiste em uma opinião pessoal do gestor da pasta.
Certos de sua colaboração, aguardamos uma resposta oficial.