Folha-PE
O segundo maior laboratório público do Brasil, o Laboratório
Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe), está com prateleiras
vazias e medicamentos faltando em muitas de suas farmácias. Para os
clientes que compram mais barato, remédios básicos estão em falta.
Encontrar Vitamina C, Paracetamol, Dipirona e Polivitaminas, por
exemplo, tem se mostrado uma missão quase impossível. Consumidores
relatam, também, que os estabelecimentos trazem mais genéricos de outros
laboratórios do que do próprio Lafepe.
No bairro de Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, de acordo com
populares, não é possível encontrar muitos medicamentos. E pior:
moradores também reclamam que encontram a farmácia fechada entre 12h e
14h. “Absurdo. No único horário que tenho para ir à farmácia, a encontro
fechada. Sem falar na falta de remédios, que é constante aqui. Sempre
que venho comprar Dipirona, não tem”, revelou a aposentada Maria Helena
dos Santos, 66 anos. Na última terça-feira, a Comissão de Saúde da
Assembleia Legislativa (Alepe) esteve na sede do Lafepe, no bairro de
Dois Irmãos, na Zona Norte do Recife, para averiguar as denúncias da
falta de medicamentos e estrutura precária.
O Lafepe reconheceu a falta de alguns medicamentos nas prateleiras, mas negou que vai deixar de fabricar a maioria dos remédios em falta. O problema deve ser resolvido até meados deste ano. “Alguns dos produtos nós importamos a matéria-prima, mas ela não chegou ao Brasil ainda. Alguns outros o Lafepe decidiu, como indústria de inovação, desenvolvê-los com uma nova formulação farmacêutica, a exemplo dos Polivitaminas”, explicou o coordenador de vendas do laboratório, Djalma Dantas.
Sobre o fato de as farmácias da rede terem mais genéricos de outros laboratórios do que do próprio Lafepe, Djalma Dantas informou que a situação é normal. “Os genéricos são adquiridos com o objetivo de servir como referência de preço para as farmácias privadas. O Lafepe pratica o preço mais barato que a rede privada e, se a rede privada baixar, baixamos também. Aí temos essa referência de preço para baixo, que é o objetivo do Lafepe”. Ele informou ainda a situação que vem ocorrendo em Casa Amarela será averiguada.
O Lafepe reconheceu a falta de alguns medicamentos nas prateleiras, mas negou que vai deixar de fabricar a maioria dos remédios em falta. O problema deve ser resolvido até meados deste ano. “Alguns dos produtos nós importamos a matéria-prima, mas ela não chegou ao Brasil ainda. Alguns outros o Lafepe decidiu, como indústria de inovação, desenvolvê-los com uma nova formulação farmacêutica, a exemplo dos Polivitaminas”, explicou o coordenador de vendas do laboratório, Djalma Dantas.
Sobre o fato de as farmácias da rede terem mais genéricos de outros laboratórios do que do próprio Lafepe, Djalma Dantas informou que a situação é normal. “Os genéricos são adquiridos com o objetivo de servir como referência de preço para as farmácias privadas. O Lafepe pratica o preço mais barato que a rede privada e, se a rede privada baixar, baixamos também. Aí temos essa referência de preço para baixo, que é o objetivo do Lafepe”. Ele informou ainda a situação que vem ocorrendo em Casa Amarela será averiguada.