Cinco instituições de ensino receberão sistemas fotovoltaicos que vão produzir energia a partir da radiação solar
Foto: Acervo JC
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A diminuição do consumo dessas cinco instituições equivale ao consumo mensal de cerca de 150 residências. As instituições contempladas são quatro escolas de ensino médio: Assis Chateaubriand, em Brasília Teimosa, no Recife; Alzira da Fonseca Brewel, em Jaboatão dos Guararapes; Gabriela Mistral, em Olinda, e a Escola Estadual São José, em Paulista, além da Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco (UPE).
A geração de energia é apenas uma parte do projeto que também prevê a substituição de aparelhos de ar condicionado e lâmpadas fluorescentes por outros itens de desempenho equivalente ou superior, mas de menor consumo. A troca de lâmpadas antigas e dos aparelhos de ar-condicionado velhos por outros mais eficientes resultam numa diminuição do consumo de energia.
“A nossa intenção é usar a energia de forma mais racional possível. Também estão previstas uma capacitação com o corpo docente dessas instituições. A idéia é disseminar também novas tecnologias”, explica o gestor de Eficiência Energética do Grupo Neoenergia, Daniel Sarmento. O Neoenergia é o dono da Celpe. E complementa: “O novo formato permite a instalação de sistemas de micro e minigeração com fontes incentivadas”. Além de ser energia limpa, eles aumentarão a geração próxima ao consumo, o que é bom para todos.
PROJETOS
Este ano, além das cinco instituições de ensino serão implantadas ações de eficiência energética em mais 12 prédios públicos. O investimento total é de R$ 5,8 milhões com uma economia de energia prevista de 3.190 MWh por ano.
O Programa de Eficiência Energética da Celpe é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). As distribuidoras têm a obrigação de empregar 0,4% da Receita Operacional Líquida (ROL) nesse tipo de iniciativa. A intenção da Celpe é concluir as ações nos 17 prédios até setembro próximo.