Blog do Josias de Souza
Michel Temer gosta de presidir perigosamente. Ao acomodar o Ministério da Justiça no balcão, o presidente acendeu um pavio no Departamento de Polícia Federal, subordinado à pasta. Arma-se no órgão algo muito parecido com uma revolta. Um grupo de delegados discute a hipótese de levar os lábios ao trombone se o escolhido for um nome, digamos, tóxico.

Os federais arrepiam-se também com a cogitação de Temer de entregar a poltrona da Justiça a um deputado do PMDB, partido cuja prioridade é “estancar a sangria” da Lava Jato. Avalia-se que um ministro com essa logomarca na testa é natimorto. Organiza-se um minuto de barulho.