Diagnóstico precoce evita cirurgia e tratamento fisioterápico

Antônio Assis
0
Reprodução/TV Jornal

O mês de novembro é dedicado à prevenção e diagnóstico do câncer de próstata, doença que é facilmente diagnosticada e pode ter cura, desde que a descoberta seja feita na fase inicial. O câncer de próstata é o segundo de maior incidência no Brasil - são 63 casos para cada 100 mil homens -, perdendo apenas para o câncer de pele.

Homens com histórico de casos na família e com mais de 50 anos possuem chances maiores de desenvolver a doença. De acordo com o urologista André Maciel, o exame de PSA do sangue não é o bastante e é preciso fazer o toque retal, um exame que aos poucos vem deixando de ser considerado um tabu.

As chances de qualquer homem morrer deste tipo de câncer são pequenas, apenas 3%. Mas, quando a doença avança, a saída é se submeter a cirurgia para retirada da próstata, chamada de prostatectomia radical. Na maioria dos casos, as consequências são desagradáveis: incontinência urinária, em 5 a 8% dos casos, e disfunção erétil, em 40 %.

O motivo é que na retirada da próstata e das vesículas seminais, nervos e vasos da região pélvica são atingidos. A boa notícia é que existem tratamentos fisioterápicos capazes de reabilitar as funções masculinas. Segundo a fisioterapeuta Joana Nunes, que trabalha com pacientes que passaram por cirurgias de próstata, as sessões ajudam a fortalecer a musculatura do assoalho pélvico, área próxima ao períneo e que sustenta os órgãos sexuais.

Postar um comentário

0Comentários
Postar um comentário (0)