Uchoa volta atrás e exonera Eudson Catão

Antônio Assis
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Blog da Folha

Um dia depois de a coluna Folha Política, de Renata Bezerra de Melo, informar que o ex-prefeito de Palmerina Eudson Catão havia sido nomeado assessor da Presidência da Assembleia Legislativa, e que o mesmo não poderia assumir o cargo por ter sido condenado por improbidade administrativa, o presidente da Casa, Guilherme Uchoa, que havia autorizado o ato, voltou atrás.

Em fevereiro, Eudson foi condenado pela Justiça Federal em Pernambuco por improbidade administrativa. O que motivou a decisão da Justiça foi a falta de prestação de contas de verbas vindas do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o que acarreta, entre outras coisas, suspensão dos direitos políticos.

A posição de Guilherme Uchoa foi externada por meio de nota: “Ao tomar conhecimento do impedimento legal do Sr. Severino Eudson Catão Ferreira, o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Guilherme Uchoa (que está fora do Estado participando de um congresso) entrou em contato com o presidente em exercício, deputado Cleiton Collins, para que ele providenciasse tornar sem efeito o ato de nomeação do Sr. Severino Eudson Catão Ferreira. O ato 360 foi publicado ontem (dia 12) no Diário Oficial.”

Em sua defesa, Eudson Catão confirma a condenação, mas informa que ainda tem dois anos para recorrer ao TRF-5, via ação rescisória, e que houve um descuido da sua equipe. “A falha da minha equipe foi não ter prestado contas e não ter devolvido o recurso, que está aplicado na Caixa Econômica”, explica.

“Nem foi devolvido, nem foi usado”, acrescenta. “Fui surpreendido. Tivemos erro de procedimento, mas não houve dolo”, sublinha. Segundo ele, o referido convênio, prorrogado na sua gestão, fora firmado pelo antecessor, Carlos Timóteo, no valor de R$ 50 mil.

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