Blog da Folha
Um dia depois de a coluna Folha Política, de Renata Bezerra de Melo, informar que o ex-prefeito de Palmerina Eudson Catão havia sido nomeado assessor da Presidência da Assembleia Legislativa, e que o mesmo não poderia assumir o cargo por ter sido condenado por improbidade administrativa, o presidente da Casa, Guilherme Uchoa, que havia autorizado o ato, voltou atrás.
Em fevereiro, Eudson foi condenado pela Justiça Federal em Pernambuco por improbidade administrativa. O que motivou a decisão da Justiça foi a falta de prestação de contas de verbas vindas do Ministério do Desenvolvimento Agrário, o que acarreta, entre outras coisas, suspensão dos direitos políticos.

Em sua defesa, Eudson Catão confirma a condenação, mas informa que ainda tem dois anos para recorrer ao TRF-5, via ação rescisória, e que houve um descuido da sua equipe. “A falha da minha equipe foi não ter prestado contas e não ter devolvido o recurso, que está aplicado na Caixa Econômica”, explica.
“Nem foi devolvido, nem foi usado”, acrescenta. “Fui surpreendido. Tivemos erro de procedimento, mas não houve dolo”, sublinha. Segundo ele, o referido convênio, prorrogado na sua gestão, fora firmado pelo antecessor, Carlos Timóteo, no valor de R$ 50 mil.