A CGU e a Polícia Federal deflagraram, ontem, a Operação Paradise, que desarticulou associação criminosa na prefeitura de Araripina (PE), que se instalou com a posse do prefeito Alexandre Arraes.
A quadrilha desviava recursos públicos que deveriam ser utilizados na construção de escolas, creches e quadras poliesportivas no município.
As investigações se iniciaram em 2013 e revelaram haver acordo para fraudar licitações. A operação apontou que após a licitação, com a assinatura do contrato, não era a empresa vencedora que executava a obra, mas sim as empresas de Paulo Arraes e de Ricardo Arraes (irmãos do prefeito de Araripina).
Também foram constatados: o não pagamento dos encargos sociais (recolhimento do INSS e do FGTS); a existência de serviços não executados, porém pagos ou em duplicidade; a inserção de dados falsos para a liberação de recursos federais; a prorrogação das obras, para se conseguir mais aditivos e lucrar mais.
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