Itália pode levar 2 anos para decidir sobre extradição de Pizzolato

Antônio Assis
0
Patrícia Araújo
UOL

Interpol divulgou em seu site uma imagem do passaporte encontrado com Henrique Pizzolato, na Itália

 A Justiça italiana só deverá dar uma resposta ao governo brasileiro sobre o pedido de extradição de Henrique Pizzolato após a conclusão do processo de falsidade ideológica que o ex-dirigente do Banco do Brasil responderá na Itália. A avaliação é de especialistas em direito penal italiano ouvidos pela reportagem do UOL. Como a pena para este tipo de crime no país é de até dois anos, caso Pizzolato seja condenado, este pode ser o tempo que o Brasil deverá esperar para que o Ministério da Justiça italiano comece a avaliar sua extradição.

 Pizzolato foi preso na cidade de Maranello, na região da Emília-Romanha, norte da Itália, no início de fevereiro. Ele usava um passaporte falso, com a identidade de seu irmão morto em 1978. Alguns dias após sua prisão, a polícia informou que o indiciou por falsidade ideológica e falso testemunho a um oficial público. Atualmente, ele está preso na penitenciária de Modena. A Justiça italiana negou o pedido de liberdade feito por seu advogado por avaliar que havia "risco de fuga" do ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil.

Postar um comentário

0Comentários
Postar um comentário (0)