Com teste vocacional ultrapassado, novas técnicas identificam aptidões

Antônio Assis
0
Anamaria Nascimento
Diário de Pernambuco

Medicina, direito ou engenharia. Se há algumas décadas já era difícil escolher uma profissão, nos dias de hoje, com múltiplas opções que incluem engenharia de pesca, gastronomia, oceanografia, cinema e dança, estudantes do ensino médio enfrentam uma verdadeira via-crúcis para decidir a carreira que vão seguir. Feiras de profissões, conversas com a família, orientação com psicólogos ou até de coaches são alguns dos caminhos percorridos atualmente pelos adolescentes na hora de pensar qual profissão seguir.

Especialistas ouvidas pelo Diario foram unânimes ao destacar que o papel da família é fundamental quando o adolescente se vê diante do dilema de definir o futuro. Pais, parentes e amigos, porém, não devem interferir na decisão do estudante. “A maior angústia dos jovens nesse momento está relacionada à pressão familiar. Os pais ainda cobram muito que o filho escolha um curso que é tradicional ou que traga boa remuneração. No entanto, é preciso lembrar que a questão financeira não deve ser prioridade”, enfatizou a psicóloga de ensino médio do Colégio Damas, Conceição de Freitas.

O apoio da família foi fundamental para a estudante do terceiro ano do ensino médio Clarissa Soares, 16, optar por medicina. “Minha família é da área de humanas e me deixou muito tranquila para escolher o curso que vou prestar no vestibular”, contou. Prestes a encarar o vestibular pela primeira vez, a estudante Roberta Lins, 16, ainda não conseguiu fazer a escolha. “Gosto de história e fico balançada a fazer direito. Por outro lado, amo biologia e penso em fazer medicina”, revelou.

Postar um comentário

0Comentários
Postar um comentário (0)