Pernambuco 247 - O pleno do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) decidiu, por unanimidade, pela permanência do secretário de Saúde, Antônio Figueira (PSB), no cargo, mantendo a decisão tomada na última quarta-feira (27) pelo presidente do TRF5, Francisco Lacerda. Figueira havia sido afastado pelo juiz federal Roberto Wanderley Nogueira, após denúncia movida pelos médicos Antônio de Oliveira e Liliane Peroni.
As ações movidas contra Figueira englobam dois arcos: o fechamento do Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO), do Hemope, que teve seus pacientes transferidos para o Real Hospital Português (RHP) e a atuação do secretário como diretor do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (Imip) – hospital privado que possui cerca de R$ 500 milhões em contratos com a Secretaria de Saúde do Estado, chefiada pelo socialista.
De acordo com a decisão do presidente do TRF5, a transferência de pacientes do CTMO para o RHP é constitucional por ter sido tomada visando o melhor atendimento da população. Segundo Lacerda, a movimentação de Figueira da presidência do Imip para a secretaria de Saúde também não é contrária à lei, deixando de ser uma razão válida para o afastamento do secretário.