Uma das últimas fotos de JFK, poucos minutos antes de ser assassinado.
Walt Cisco, Dallas Morning News
Rico, charmoso, conquistador e presidente da nação mais poderosa do planeta. Em 1963, John Fitzgerald Kennedy era o cara: tinha contornado a Crise dos Mísseis em Cuba (e assim, livrado o mundo de uma guerra atômica), defendia a igualdade de direitos civis e investia forte no programa espacial que levaria o homem (um americano, claro) à Lua anos mais tarde. Mas tudo isso acabou com dois disparos de rifle, que sujaram de sangue uma bela tarde de sol de 22 de novembro, na cidade de Dallas, no Texas.
“O assassinato de Kennedy causa tanta comoção e controvérsia até hoje pela forma como aconteceu. Ele era um superstar na época e foi morto na frente das câmeras de todos os jornais e TVs”, acredita Joanisval Brito Gonçalves, doutor em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB). O fato de não ter completado seu primeiro mandato, e de ter morrido no auge da sua popularidade, deu a JFK uma aura quase mística no imaginário americano. “Ele é colocado quase que no mesmo patamar de figuras como Abraham Lincoln e Ronald Reagan”, completa Gonçalves.