PE247 – Em consonância com as mobilizações nacionais, que ocorrerão na próxima quinta-feira (11), no ato pelo Dia Nacional de Lutas com Greves e Paralisações, a maioria dos 55 mil trabalhadores do Porto de Suape, ligados a Força Sindical, também deverão paralisar suas atividades. Além do porto pernambucano, os terminais de Paranaguá (PR) e Santos (SP) também deverão ser foco de protestos smelehantes. As centrais sindicais têm como principais reivindicações o fim do fator previdenciário e a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais. Segundo a central sindical, as obras ligadas ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também deverão ter suas atividades suspensas. O diretor de Relação Sindical da Força Sindical em Pernambuco, Ricardo Marques, adiantou que embora ainda não haja definição de como será feita a mobilização, Suape está incluído na agenda sindical. Ele também cobrou mais diálogo da presidente Dilma Rousseff (PT) com a classe trabalhadora.
“Antes, o Governo Dilma estava realmente querendo mostrar boas intenções. Para isso tentamos nos aproximar, dialogar, mas o governo não nos levou a sério, não deu a devida atenção que os trabalhadores merecem do governo”, afirmou. Além da cobrança pela abertura do diálogo, Marques também foi enfático ao afirmar que o governo da presidente Dilma é “Um governo que está sendo omisso em relação às centrais sindicais”, disparou.
A mobilização em nível nacional está sendo liderada pelas quatro centrais sindicais – Força Sindical, Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), União Geral de Trabalhadores (UGT), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Além do fim do fator previdenciário e da redução da jornada, a categoria pede valorização do salário dos aposentados, mais investimentos em saúde, educação, transporte público, reforma agrária, fim dos leilões do petróleo e do projeto 4.330/2004, que fomenta a terceirização da mão de obra.