Bibliotecas como equipamentos de revolução urbanística

Antônio Assis
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Como uma biblioteca pode promover inclusão social e ainda ajudar a diminuir os índices de violência? Bogotá e Medellín, na Colômbia, conhecem bem a resposta. 

As duas cidades decidiram investir pesado nesse tipo de equipamento com essa proposta. Lá, as bibliotecas, que estão inseridas em parques urbanos e fazem parte de uma rede, não deixam nada a desejar para as de países de primeiro mundo. Esse aspecto das revoluções urbanísticas de Bogotá e Medellín é o tema da reportagem desta quarta-feira da série Cidades possíveis. 
Nas duas cidades, as bibliotecas estão em bairros da periferia e oferecem todo tipo de serviço para os cidadãos, como cursos profissionalizantes e oficinas culturais. A qualidade delas começa pelo tipo de construção, já que todas têm uma arquitetura arrojada. A de El Tintal, em Bogotá, por exemplo, foi erguida no lugar de um antigo lixão e representa o renascimento de toda uma comunidade. 



Crianças têm espaço de leitura exclusivo, além de auditorio, espaço para exposicoes, ludoteca e sala de informatica Acervo de livros atualizado mensalmente conforme a necessidade dos usuários, audioteca e empréstimo de notebooks são alguns dos diferenciais desses equipamentos. Para se ter uma ideia, o Recife possui apenas duas bibliotecas municipais, em Afogados e Casa Amarela. Seus acervos foram atualizados pela última vez em 2007. Juntas, recebem, durante todo o ano, bem menos usuários do que uma única biblioteca em Bogotá recebe em apenas um mês. No portal do Diario de Pernambuco, o internauta poderá fazer um passeio pelas bibliotecas colombianas em vídeo exclusivo. O espaço para participação também está aberto. Um mural com sugestões dos internautas sobre o que pode ser feito, dos pequenos aos grandes gestos, para mudar a cara do Recife está sendo construído através da hashtag #cidadespossiveis. Nesta quinta-feira, último dia da série, todos os conteúdos estarão reunidos num hotsite aberto ao público. 

Diário de Pernambuco

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