Transportes Alternativos Marcam Dia Sem Carro

Antônio Assis
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SÃO PAULO e RIO DE JANEIRO (AE e ABr) - Hoje, Dia Mundial Sem Carro, várias cidades do mundo organizam manifestações em defesa da qualidade de vida no planeta. Em São Paulo, muitos paulistanos já investem em transportes alternativos. Carro, moto e skate movidos a eletricidade ganharam a preferência de paulistanos que não querem abrir mão do conforto nem poluir o meio ambiente.

A lojista Simone Alcântara, de 39 anos, comprou recentemente uma miniscooter, a Prima Elétrica 500, da Kasinski, cor-de-rosa. Apesar de ter um Pajero, sempre que pode sai de moto. A moto chega à velocidade máxima de 35 quilômetros por hora e tem autonomia de 40 km. Custa R$ 2.990. A marca tem uma versão mais potente, a Win Electra, que chega a 60 km/h e roda 80 km sem ter de recarregar. Sai por R$ 4.990.

O publicitário Pedro Sampaio, de 24 anos, optou por um skate elétrico. Pedro costuma circular só pelos Jardins, na Zona Sul, para visitar amigos ou ir a bares da região. “O trânsito em São Paulo é muito intenso. Não dá para andar em ruas e avenidas muito movimentadas”, disse. Há vários tipos de skate elétrico. O Fiik, por exemplo, tem pneus off-road, que se adaptam a qualquer terreno. Alcança quase 30 km/h. Sai por US$ 1,6 mil. Já o nacional SK8 Tronic, da DropBoards, alcança 40 km/h (R$ 2.990).


Nos últimos quatro anos, foram emplacados 70 carros a bateria no Brasil. Muitas marcas - como Fiat, Nissan e Mitsubishi - apostam nessa tecnologia, que já é realidade, mas ainda não chegou a um preço viável de mercado. O Palio Weekend elétrico da Fiat, que começou a ser fabricado em 2008, sai por R$ 190 mil, mais que o triplo de um a gasolina. “Produzimos 50 até agora”, disse o supervisor do projeto Veículo Elétrico Fiat Itaipu, Leonardo Cavaliere. O carro chega a 120 km/h e tem autonomia de 60 km.


RIO

Ontem, o Rio de Janeiro lançou mapa cicloviário com o intuito de incentivar o uso da bicicleta na cidade. O mapa traz rotas de ciclovias no circuito Grajaú, Tijuca, centro e na Zona Sul, além de endereços de oficinas, unidades de saúde e orientações sobre o uso consciente da bicicleta. O mapa está disponível nos postos da RioTur (empresa de turismo da prefeitura do Rio), no site do órgão e em aeroportos e hotéis. Atualmente, a capital fluminense tem 290 quilômetros de ciclovias. A meta é alcançar a marca dos 450 quilômetros até 2016.

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