247 – Ao declarar guerra aos juros abusivos cobrados no Brasil, a presidente Dilma Rousseff ganhou apoio da população e, segundo seus marqueteiros, começa a conferir uma bandeira positiva ao seu mandato, depois de conduzir a chamada “faxina ética” nos ministérios.
Empolgada com a redução das taxas nos financiamentos, a presidente já elegeu também um novo alvo: ela quer baratear o preço da energia elétrica no Brasil, que está entre as mais caras do mundo.
A oportunidade virá em 2014, ano eleitoral, quando serão renovadas as concessões do setor elétrico de praticamente todas as geradoras e distribuidoras, que foram privatizadas na década de 90.
Segundo informa a coluna Radar, da revista Veja, Dilma determinou ao ministro de Minas e Energia, Édison Lobão, que elaborasse estudos sobre a redução de preços a ser exigida pelo governo nos novos contratos.
Lobão retornou com propostas de economia entre 3% e 4%. Dilma bateu o pé e exigiu pelo menos 10%, nem que seja necessário reduzir tributos federais incidentes sobre o setor.
A iniciativa tem apoio da Federação das Indústrias de São Paulo, a Fiesp, que lançou campanha a esse respeito, pedindo “preço justo” no setor de energia elétrica.