Gigantes de tecnologia enfrentam demissões e perda de mercado

Antônio Assis
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O Globo
O que leva empresas tecnológicas que já foram gigantes no mercado a entrar em processo de declínio?
Pelos mais variados motivos — que vão da falta de agilidade e incapacidade de reação num setor extremamente dinâmico a casos de corrupção corporativa —, companhias como Kodak, Nokia, Olympus, RIM, HP, Sony, Yahoo!, entre outras, perderam o bonde no cenário atual, com redução em participação no mercado, queda nos lucros, fechamento de fábricas, milhares de demissões e até concordata.
Em comum, as tecnoperdedoras têm fortes concorrentes, com destaque para Google e Apple.
Para Daniel Schwabe, professor titular do departamento de informática da PUC-Rio e Ph.D em Ciência da Computação, o fato de existirem empresas perdedoras é uma consequência natural do ambiente competitivo do mercado de tecnologia, em que os ciclos de criação de produtos são demasiado curtos e não há a inércia das indústrias convencionais, em que se lida com produtos físicos.
— Em qualquer mercado, o fracasso de empresas, seja total ou parcial, é um fenômeno comum. Só que na era digital e, depois do advento da internet, essas ocorrências se aceleraram e passaram a ter uma visibilidade maior do que antes. Isso porque a informação flui muito mais facilmente até a opinião pública — explica.
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