Estrutura física e profissional são elogiadas pelos responsáveis de crianças entre 2 e 5 anos de idade que são atendidas no Centro de Educação Infantil de Gravatá
Desde abril de 2022 que Gravatá realizou o sonho de muitas famílias da cidade com a entrega da primeira creche municipal, o Centro de Educação Infantil Maria da Conceição de Freitas da Silva, ou como é mais conhecida, a Creche Tia Ceiça.
As atividades da instituição seguem com muito amor e carinho por parte da equipe, o que faz com que os pais e responsáveis sintam-se seguros ao deixar os filhos na creche. Os pequenos têm um dia inteiro de educação, descanso, alimentação e muito cuidado com a hora das aulas, da soneca no começo da tarde, da refeição balanceada e, claro, muita brincadeira.
A estrutura física conta com secretaria, almoxarifado, cozinha, refeitório, dormitório, brinquedoteca, além de 5 salas equipadas com bancas e armários. Ivana Silva, gestora da creche Tia Ceiça, complementou: “A creche tem em torno de 120 crianças e funciona em horário integral, das 7 da manhã até cinco da tarde, com abertura dos portões a partir das 16h30. Nós temos 6 salas, 3 com turmas de 3 anos e as outras 3 salas com turmas de 4 anos, onde as turmas de 3 anos têm um professor no horário da manhã, um professor no horário da tarde, conta com 2 auxiliares e alguns cuidadores. E as turmas de 4 anos, nós também temos um professor no horário da manhã, um no horário da tarde, conta com o professor auxiliar e também os cuidadores, para as crianças que precisam de cuidados especiais. Quanto à alimentação, oferecemos o café da manhã, oferecemos o lanche, o almoço, o lanche e a jantinha no horário da tarde”.
Rosângela Bezerra, instrutora de trânsito, mora no bairro Jardim Petrópolis e é mãe de uma menina que estuda na creche. “O nosso desejo maior, eu acho que não só em Gravatá, mas no mundo, é você ter uma estrutura como essa, ter uma creche para que possamos trabalhar em paz. E se você parar para analisar hoje, a creche é a segunda casa da minha filha. E hoje eu tenho que louvar, agradecer a Deus, porque a minha filha está num ambiente maravilhoso, uma estrutura ampla, digna das crianças que elas necessitam, que elas precisam. E falar mais da estrutura é falar dos profissionais que trabalham aqui, que são pessoas dignas, que são pessoas maravilhosas, são mulheres que também são mães, que deixam os seus filhos em casa para cuidar dos nossos filhos aqui e elas tratam com amor, com carinho, com respeito, com serenidade. Então nós mães podemos sim ir trabalhar e ficar em paz, porque nós sabemos que os nossos filhos estão sendo cuidados com amor aqui”.
Adielma Carla, costureira, moradora do bairro do Cruzeiro, é mãe de Ravi, de 4 anos. Ela fala sobre a importância da creche na vida dela e dos pais das outras crianças. “Eu não tenho o que reclamar, é um excelente lugar. Foi uma escolha, a princípio, um pouco receosa, mas hoje em dia eu super indico. E hoje eu vejo a importância de uma creche. E o quanto seria importante se em outros bairros conseguisse ter mais creche, porque a partir do momento que você abre uma creche, você abre a oportunidade, tanto para pessoas entrarem no mercado de trabalho na creche, quanto também para as mães. Porque quantas mães que estão presas porque não têm rede de apoio, porque não têm um lugar de confiança, de relacionamento e que tem medo de sair porque não tem rede de apoio, porque não tem trabalho. Então, com as creches, abre-se um leque maior de oportunidades. Com isso, e hoje em dia eu digo assim, sem sombra de dúvida, é uma ótima opção. Eu vejo o meu filho chegar aqui e ser tratado não como um aluno, como um filho, e que inclusive eu brinco muito com as professoras, toma teu filho, porque da porta pra fora ele é meu, mas daqui pra dentro ele é seu. Eu não vejo as funcionárias daqui como professoras do meu filho, eu vejo elas como mãe, exercendo a minha função quando eu não estou, porque é aquela que dá o carinho, que dá educação, que puxa a orelha, que leva, que guia, então assim, hoje em dia eu digo sem sombra de dúvida, se você tem medo, é uma coisa que você pode descartar, porque é necessário a creche. Sou muito agradecida mesmo, por tudo, pela oportunidade, porque não é fácil conseguir a vaga. O local, que não é tão próximo para mim, mas também não é tão distante da minha casa, dá pra conciliar pelas pessoas que eu encontrei, que eu conheci. Então, tudo isso eu não tenho que reclamar. Até hoje eu não tenho que dizer assim, ah, é um ponto aqui que me deixa desejar, não. A estrutura da pessoa da limpeza, da professora, da diretora, graças a Deus eu não tenho o que falar. E eu vejo isso do meu filho também, porque a partir do momento que ele chega no portão, ele já chega abraçando todo mundo. Então, quer dizer que ele se sente bem onde ele está chegando, porque uma criança sabe retrair quando não é amada. E você vê, eu vejo ele abraçar a menina da limpeza, ele voltar pra brincar com ela porque não viu ela quando passou. Então, isso pra mim é muito cativante como mãe”.
Reportagem: Ana Paula Figueirêdo
Fotos: Nilson Silva (SECOM)