Ivone Lara, 100 anos: como a enfermeira influenciou a sambista

Antônio Assis
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“Sonho meu, sonho meu

Vai buscar quem mora longe, sonho meu
Vai mostrar esta saudade, sonho meu
Com a sua liberdade, sonho meu (...)”

Liberdade e sonho. As palavras que se fundiram em versos atravessaram as “duas vidas” da enfermeira-sambista Ivone Lara (1922 - 2018). Ou seria sambista-enfermeira? A artista, que usou musicoterapia no cuidado com pacientes psiquiátricos ou nas composições marcantes que a tornaram uma musicista singular, faria 100 anos de idade nesta quarta-feira (13).

“Ela é um caso único na história da música brasileira. Isso porque, antes de lançar o primeiro disco, Dona Ivone dedicou 37 anos no trabalho como enfermeira e assistente social no serviço de doenças mentais”, afirma o biógrafo Lucas Nobile. Ele é o autor de Ivone Lara: a Primeira-dama do Samba, livro que conta uma das histórias mais complexas de uma personagem longeva da cultura brasileira. Ela morreu com 96 anos de idade.

Ouça programa Viva Maria sobre Ivone Lara

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