Manifestantes caminharam de Juazeiro a Petrolina
Foto: Somos Todos Beatriz/Facebook
Folha-PE
Uma manifestação, neste domingo (10), no Sertão do São Francisco, lembrou os dois anos do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota. Membros do grupo 'Somos Todos Beatriz' se reuniram no município de Juazeiro, na Bahia, e atravessaram a ponte Presidente Dutra caminhando até o local do crime, o Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro de Petrolina, em Pernambuco.
Mesmo debaixo de chuva, parentes e amigos da família da garota, que foi morta em 10 de dezembro de 2015, carregaram cartazes com fotos de Beatriz e pediram a prisão de um funcionário da escola, que teria apagado as imagens do suspeito do crime do sistema de videomonitoramento da instituição. Outros cartazes clamavam frases como "Não vamos nos calar!", "Queremos justiça! Queremos resposta!" e "E se fosse sua filha?".
Na fan page oficial 'Somos Todos Beatriz', no Facebook, internautas denunciaram que funcionários da escola teriam utilizado facas de cozinha para remover os balões cor-de-rosa colocados ao redor do colégio jogando-os em seguida na sarjeta.
O caso
Beatriz Angélica Mota, 7 anos, foi encontrada morta dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, no dia 10 de dezembro de 2015. Após se afastar da família para beber água, a garota desapareceu e seu corpo foi encontrado cerca de 40 minutos depois, vítima de 42 golpes de faca dentro de um depósito de material esportivo.