Mulheres protestam em Hollywood
Foto: Mark Ralston/AFP
Folha-PE
O ano de 2017, no cenário cultural, ficou marcado por diversas polêmicas. Acusações de assédio sexual expuseram importantes nomes do entretenimento, como o produtor de cinema Harvey Weinstein e o ator Kevin Spacey, nos Estados Unidos, além do também intérprete José Mayer, no Brasil.
Outro assunto muito discutido foi a censura no mundo das artes. A exposição "Queermuseu - Cartografias da Diferença na Arte Brasileira", com temática LGBT, em cartaz no Santander Cultural de Porto Alegre, foi cancelada em setembro, após pressão de grupos que a acusavam de apologia à pedofilia e depois de ficar quase um mês em cartaz.
Já o MAM (Museu de Arte Moderna) de São Paulo sofreu críticas por meio das redes sociais por ter realizado uma performance em que um artista (o performer Wagner Schwartz)aparece nu. Uma criança toca seu pé nas imagens, que viralizaram pelo Facebook.
Também foi um ano de perdas. Artistas e fãs lamentaram as mortes de personalidades como a atriz francesa Emmanuelle Riva, o músico norte-americano Chuck Berry e os humoristas Paulo Silvino, Russo e Jerry Lewis, além dos cantores e compositores Belchior, Almir Guineto e Luiz Melodia; das atrizes brasileiras Rogéria, Márcia Cabrita e Eva Todor, e dos pernambucanos Tito Lívio, músico e compositor, e Henrique Celibi, ator e cenógrafo.