Grafite marcou apenas um gol em oito jogos na quarta passagem pelo Santa Cruz.
Foto: Diego Nigro/JC Imagem
Davi Saboya
JC Online
Depois da derrota em casa para o América-MG por 1x0, na última partida da Série B do Campeonato Brasileiro, o Santa Cruz incorporou o discurso de que o time tem “dez finais” até o fim da competição. Mas o Tricolor do Arruda terá uma missão ainda mais complicada nas últimas nove decisões, se não vencer o Figueirense hoje. As duas equipes se enfrentam às 16h30, pela 29ª rodada, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis-SC.
Três pontos separam Figueirense e Santa Cruz, que estão na 17ª e 18ª posições, respectivamente. O Figueira tem 32 pontos, contra 29 dos corais. Uma vitória dos mandantes complica a vida dos pernambucanos, que em caso de vitória, vão ficar mais confiantes na luta contra a queda para a Terceira Divisão. O primeiro fora do Z-4 é o Luverdense, com 34 pontos.
Com apenas uma vitória, dois empates e três derrotas no comando do Santa Cruz, o técnico Marcelo Martelotte sabe da importância da partida e passou toda a semana trabalhando os seus comandados para focarem apenas na vitória. Uma das estratégias do treinador é usar a pressão da torcida catarinense contra o próprio Figueira.
“São dois times que estão passando por situações parecidas no campeonato e nesses momentos existe uma pressão maior para quem joga em casa. O torcedor com certeza não está satisfeito com a posição que o clube ocupa na classificação. Por isso, se pede paciência, mas é necessário uma resposta rápida. Temos essa vantagem porque quem vai jogar com a pressão da torcida são eles. Esperamos um jogo muito difícil, mas com características interessantes para jogarmos”, afirmou o comandante coral.
G23
Referência no setor coletivo, o atacante Grafite não vive um bom momento na quarta passagem pelo Santa Cruz. Ele marcou apenas um gol em oito jogos. Para Marcelo Martelotte, não é um problema individual, mas coletivo.
“Existe uma cobrança maior no Grafite pelo histórico dele e pela posição que ocupa no clube. A dificuldade de fazer gol tem sido da equipe como um todo. Nos últimos três jogos, não conseguimos marcar gols e isso prejudica o rendimento. Pela sua presença, histórico, termina se tornando o maior responsável. Mas a cobrança que existe é no sentindo coletivo. Não responsabilizo só o Grafite por esse momento ruim. Ele vai ser mantido, vai começar o jogo e esperamos uma resposta positiva”, disse o técnico.