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Antônio Assis
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Carlos Arthur Nuzman, ex-presidente do Comitê Olímpico Brasileiro
Foto: Divulgação

Folha de São Paulo

Por 4 votos a 0, os ministros da Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) concederam nesta quinta-feira (19) habeas corpus a Carlos Arthur Nuzman, 76, ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), que cumpria prisão preventiva.

Ele deve cumprir medidas cautelares, como entregar seu passaporte e está proibido de manter contato com os demais investigados.

Nuzman está preso desde o dia 5, no Rio, sob suspeita de ter feito a "ponte" entre o esquema de corrupção do governo Sérgio Cabral (PMDB) e os membros do COI na escolha do Rio, em 2009, para receber os Jogos.

A decisão foi tomada pelos ministros Maria Thereza de Assis Moura, Sebastião Reis, Rogerio Schietti e Nefi Cordeiro.

Eles entenderam que a prisão de Nuzman era medida desproporcional em relação às imputações da denúncia.

O ministro Antonio Saldanha não participou do julgamento.

Nesta quarta (18), o MPF (Ministério Público Federal) no Rio denunciou Nuzman, o ex-diretor da Rio-16 Leonardo Gryner e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) pelo caso da suposta propina paga pela eleição do Rio como sede da Olimpíada de 2016. Eles são acusados de organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

Além do grupo, também foram denunciados o empresário Arthur César de Menezes Soares e os senegaleses Lamine Diack, membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) supostamente subornado, e seu filho Papa Massata Diack.

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