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Folha de São Paulo
Por 4 votos a 0, os ministros da Sexta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) concederam nesta quinta-feira (19) habeas corpus a Carlos Arthur Nuzman, 76, ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), que cumpria prisão preventiva.
Ele deve cumprir medidas cautelares, como entregar seu passaporte e está proibido de manter contato com os demais investigados.

A decisão foi tomada pelos ministros Maria Thereza de Assis Moura, Sebastião Reis, Rogerio Schietti e Nefi Cordeiro.
Eles entenderam que a prisão de Nuzman era medida desproporcional em relação às imputações da denúncia.
O ministro Antonio Saldanha não participou do julgamento.
Nesta quarta (18), o MPF (Ministério Público Federal) no Rio denunciou Nuzman, o ex-diretor da Rio-16 Leonardo Gryner e o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) pelo caso da suposta propina paga pela eleição do Rio como sede da Olimpíada de 2016. Eles são acusados de organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
Além do grupo, também foram denunciados o empresário Arthur César de Menezes Soares e os senegaleses Lamine Diack, membro do COI (Comitê Olímpico Internacional) supostamente subornado, e seu filho Papa Massata Diack.