Sandro Mabel é suspeito de receber propina da Odebrecht (Foto: Goiás 24 horas)
Sérgio Montenegro
Diário de Pernambuco

A informação sobre a saída de Mabel foi dada pela jornalista Andréa Sadi, em seu blog, no início da madrugada. Os quatro demitidos trabalhavam no terceiro andar do Palácio do Planalto, bem ao lado do gabinete do presidente Temer, e entre suas funções estava a interlocução do governo com o Congresso Nacional, além do atendimento dos políticos que procuram diariamente o presidente.
O primeiro assessor especial a deixar o cargo, na semana passada, foi José Yunes, acusado pelo diretor da Odebrecht Cláudio Melo de ter “emprestado” seu escritório em São Paulo para a entrega de parte dos R$ 10 milhões repassados pela empreiteira para a campanha do ano passado. Em seguida, foi a vez do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, afastado depois de ser flagrado ao buscar, numa pizzaria, uma mala com R$ 500 mil de propina paga pela Empresa JBS.
Ontem, o ex-vice-governador do DF, Tadeu Fillipelli, foi demitido por Temer logo após ser preso pela PF por participar de esquema de corrupção na reforma do Estádio Mané Garrincha, Em Brasília. Sua exoneração foi publicada na manhã desta quarta-feira, no Diário Oficial da União.