Marcelo Montanini
Folha de Pernambuco
O Ministério Público do Estado de Pernambuco propôs uma ação pública por improbidade administrativa contra o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Vado da Farmácia (sem partido) e do ex-secretário municipal de Educação, Adelson Moura. Segundo o MPPE, por terem desrespeitado uma recomendação do órgão e uma cautelar do Tribunal de Contas do Estado para fazer pagamentos de R$ 1,7 milhão a uma editora contratada sem licitação para livros paradidáticos no último mês de gestão.

Segundo a ação, Vado e Moura estavam cientes “ das vedações à prática de atos de execução e pagamentos referentes aos referidos contratos; bem como das investigações em curso em ambos os órgãos de fiscalização; eles não só deixaram de adotar medidas que assegurassem o cumprimento da recomendação e medida cautelar expedidas; como deixaram de praticar atos que visassem a correção das irregularidades apontadas; mas, o que é mais grave, autorizaram pagamentos em clara afronta a tais deliberações e, por conseguinte, agindo como dolo e má-fé”, diz o processo.