Roberto Niemeyer diz que hoje as empresas gastam muito para manter suas frotas, mas, mesmo assim, alguns carros não são bem utilizados
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Marina Barbosa
Folha de Pernambuco

Diretor de gestão de despesas corporativas da Alelo, Roberto Niemeyer explicou que hoje as empresas gastam muito para manter suas frotas. Mesmo assim, alguns carros não são bem utilizados. O veículo cedido a um funcionário, por exemplo, pode ficar parado na empresa enquanto outro colaborador precisa pegar um táxi para fazer um serviço externo. Por isso, além dos custos com manutenção e combustível, ainda é preciso gastar com reembolso de táxi.
A Alelo percebeu, então, que, se esses veículos fossem compartilhados, os gastos seriam muito menores. “Estudos mostram que uma racionalização do uso pode reduzir em até 50% o tamanho da frota de qualquer empresa, o que significa menos emissões de CO2, menos carros nas ruas e uma redução de 30% a 50% nos custos de transporte de uma empresa”, calcula também o diretor de smartcity da Serttel, Rudrigo Maciel.
“A Serttel já oferece carros compartilhados para a população no Recife e em Fortaleza. Por isso, nos juntamos para oferecer o serviço aos funcionários”, lembra Niemeyer, revelando que uma pesquisa da Alelo constatou que 20% dos brasileiros mudariam de emprego, mesmo para ganhar menos, só para trabalhar mais perto de casa e perder menos tempo no trânsito.