Taciana Carvalho
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Quem esperava o término do ano de 2016 em busca de dias melhores, após um ano marcado por diversos escândalos e fatos como o impeachment da então presidente Dilma Rousseff, o surto da microcefalia e as ondas de estupros que assombraram os pernambucanos, se enganou. Certamente, o mês de janeiro de 2017 ficará marcado na história, principalmente, pela sequência de acontecimentos em um período de tempo tão curto.

A morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que era responsável pelos casos da Lava Jato que e que trabalhava na fase final da análise da homologação da delação da Odebrecht, o maior acordo de colaboração da operação, também chocou o país. Ele morreu, no dia 19 de janeiro, em um acidente aéreo na costa de Paraty, no Rio de Janeiro.
Chegou a ser cogitado que a morte de Zavascki teria sido intencional, segundo o Instituto Paraná Pesquisas, que revelou que 83,1% dos entrevistados acreditam que a morte foi criminosa. O próprio filho de Teori, o advogado Francisco Zavascki, pediu para que a imprensa acompanhasse o caso como uma “missão com o país”. “Vocês [jornalistas] têm uma missão com o país, que é de acompanhar todos os detalhes desta investigação para que não restem dúvidas para ninguém, para a famílias e para o país para que a verdade, qual ela for, apareça”, disse.
A morte da esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Marisa Letícia, nesta quinta-feira (2), se somam aos fatos do mês. Marisa estava internada na UTI do hospital Sírio Libanês, desde o último dia 24, após sofrer um acidente vascular cerebral (AVC). A família autorizou a doação dos seus órgãos.