Deputados, funcionários públicos e bicões continuam desenvolvendo campanha pela criação do ministério da Segurança Pública, a ser desmembrado do ministério da Justiça. Sustentam ser tão grave a crise no sistema penitenciário que apenas uma nova estrutura penal teria condições de combater as organizações ligadas ao crime organizado. Assim, estão propondo que a Secretaria Nacional de Segurança Pública, subordinada ao ministério da Justiça, ganhe vida própria, chefiada por um ministro.

Além de dividir atribuições e deixar o ministério da Justiça sem pernas e braços, o novo ministério providenciaria ao novo ministro carro oficial, passagens aéreas gratuitas, residência de luxo e oficiais de gabinete sem nada para fazer. Uma bobagem, ou melhor, uma asneira. Do que o sistema penitenciário necessita é da aplicação da lei, começando pela identificação de quantos presos tem praticado crimes, dentro dos estabelecimentos penais, para a justiça condená-los a novas penas, isolando-os do convívio com o coletivo. Se possível confinando os criminosos no meio da floresta, no caso dos amazônidas.
Se o ministro da Justiça não corresponde ao que se espera dele, que seja substituído, jamais dividindo obrigações com um irmão gêmeo. Cercar o presidente da República com mais um asno significa perda de tempo e de recursos. Inclusive capim…