Bastam poucas chuvas para o Sertão ganhar novas cores e um cenário onde predomina o verde

Antônio Assis
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Lagoa de Caatinga depois da chuva no Sertão da Paraíba
Manuel Dantas Vilar/Divulgação

Adriana Victor
JC Online"O Nordeste é seco. O inverno é um pequeno intervalo de tempo entre dois estios, que, às vezes, se emendam". A afirmação do engenheiro paraibano Manuel Dantas Vilar Filho, criador de cabras e produtor de queijos da Fazenda Carnaúba, em Taperóa, Sertão da Paraíba (260 km do Recife).

Manelito é sumidade quanto o assunto é o semiárido nordestino. Na sua Carnaúba, criou diversas formas de convivência com a seca. Provou, acima de tudo, que há um Sertão possível - um lugar que demanda esforço, trabalho e dedicação, mas que pode ter solo propício se a cultura certa for a escolhida e, principalmente, uma
pecuária que pode render sobrevivência e sustento justo. 

Junto com seu primo-irmão, o escritor Ariano Suassuna (1927-2014), em 1971, ele começou a transformar a crença em cabras e bodes: "A cabra pode ser o caminho para a revitalização política, literária e econômica do Sertão do Nordeste", defendia Ariano.

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