rmando Monteiro também destacou vantagem de exportar oferecida pela cotação do dólar
Foto: Adriana Guarda/ JC
JC Online
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, apresentou nesta sexta-feira (22) a empresários do Polo de Confecções do Agreste, o Plano Nacional da Cultura Exportadora (PNCE). O lançamento reuniu empresários do setor no Espaço Cellebre, em Santa Cruz do Capibaribe (no Agreste). 
A proposta é capacitar 146 micro, pequenas e médias empresas de Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru e Toritama, que deverão estar preparadas para exportar num prazo de 24 meses. O trabalho de preparação das empresas será realizado em parceria pela Universidade Federal de Pernambuco e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), dentro do Projeto de Extensão Industrial Exportadora (Peiex). 
 O ministro descartou a importância das exportações para diminuir a escalada do desemprego no Brasil, que no ano passado fechou 1,5 milhão de postos de trabalho. "Para cada US$ 1 bilhão exportado são gerados 50 mil empregos. O que estou falando aqui não é uma estratégia de marketing, mas uma realidade", disse.
O ministro descartou a importância das exportações para diminuir a escalada do desemprego no Brasil, que no ano passado fechou 1,5 milhão de postos de trabalho. "Para cada US$ 1 bilhão exportado são gerados 50 mil empregos. O que estou falando aqui não é uma estratégia de marketing, mas uma realidade", disse. 
Armando Monteiro também alertou para a vantagem de exportar oferecida pela cotação do dólar, garantindo maior valor aos produtos brasileiros no mercado internacional. Na quinta-feira, a moeda norte-americana fechou cotada a R$ 4,16, a maior desde o início do Plano Real, em 1994. 
"Pernambuco precisa aproveitar esse momento é ampliar sua participação no comércio internacional. E o Polo de Confecções é uma das nossas apostas para avançar nessa inserção , afirmou. Hoje o Estado conta com apenas 260 empresas exportadoras e apresentava é dobrar esse número num intervalo de 2 anos. 
Apesar de representar quase 3% do PIB nacional, Pernambuco só participa com 0,5% das exportações brasileiras e está em décimo quarto lugar no ranking nacional. No Nordeste detém 22% do PIB, mas apenas 7,5% das exportações. 
Além do lançamento do programa, a Apex, o Mdic e a UFPE colocarão técnicos à disposição dos empresários das 14h às 16h desta sexta-feira (22) para detalhar o projeto e inscrever empresas interessadas.
