No ano passado, a frase “2016 só em 2016” foi repetida por diversas vezes pelos políticos que disputarão as eleições municipais deste ano. Pois 2016 chegou. Consigo, trouxe a urgência de se pensar o cenário e refazer os cálculos sobre as movimentações partidárias. Em 2012, ainda no período de formação das chapas para prefeito do Recife, os partidos de oposição que compunham a “Mesa da Unidade” (DEM, PSDB, PPS e PMDB) não conseguiram entrar em consenso. O atual vice-governador Raul Henry (PMDB), na época, desistiu de encarar a disputa e apoiou Geraldo Julio (PSB) para prefeito. Na ocasião, o apoio de Jarbas, padrinho do peemedebista, foi fundamental para a vitória do socialista, que quase foi obrigado a encarar o segundo turno contra Daniel Coelho (PSDB). Mas apesar de integrar a Frente Popular, Jarbas não tem se mostrado muito satisfeito com o prefeito, que até agora conta com 25% das intenções de votos. Novamente, sua posição poderá ser determinante. Por isso, há quem diga que, hoje, a principal preocupação de Geraldo não é nem com outros possíveis candidatos, mas sim com o PMDB.