A história de Pernambuco no Museu do Instituto Arqueológico

Antônio Assis
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O prédio do museu tem acessibilidade para cegos e pessoas com dificuldades de locomoção
Foto: Edmar Melo/JC Imagem

Cleide Alves
JC Online

O arquiteto José Luiz Mota Menezes costuma definir o museu do Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano como um paraíso na cidade atribulada. Faz sentido. O prédio está localizado na movimentada Rua do Hospício, no Centro do Recife. Lá dentro, o tempo é outro, eternizado em objetos do cotidiano de aristocratas, escravos, religiosos e revolucionários que ajudaram a construir a nossa história.

Inaugurado em 1866, o Museu do Instituto Arqueológico é o primeiro do Estado e um dos mais antigos em funcionamento no País, com 149 anos. As salas do sobrado guardam relíquias, como a espada com a qual José de Barros Lima, o Leão Coroado, deflagrou a Revolução de 6 de março de 1817, Data Magna de Pernambuco. O bicentenário do movimento separatista será comemorado em 2017. “É uma das principais peças do museu”, diz o historiador e sócio da entidade George Cabral.

Na lista de objetos curiosos há uma toalete do século 19 confeccionada em Londres, mas a madeira é folheada com jacarandá do Brasil. O móvel, cheio de gavetas, ficava no quarto de dormir. Uma das gavetas escondia o penico, outra apoiava um pote com água limpa para a higiene do corpo, conta George.

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