Paulo Câmara foi apresentado em fevereiro de 2014 pelo ex-governador Eduardo Campos
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Carolina Albuquerque
JC Online
Com o desafio de apresentar o governador Paulo Câmara (PSB) à população, o PSB começou logo cedo a rodar Pernambuco com a chapa eleitoral completa, que incluía ainda o vice Raul Henry (PMDB) e o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB). As andanças iniciaram tão logo o então secretário da Fazenda deixou o governo estadual, em abril. O ritmo partidário intenso, antes mesmo do início da campanha eleitoral, explica o alto gasto do PSB com transportes e viagens: R$ 440.674,16. Quatro vezes mais do que o segundo lugar: o PT que investiu R$ 105.157,92 em viagens, locação de locação de veículos.

Nem todos os partidos consultados pelo JC informaram as despesas com fins eleitorais (algo não obrigatório, visto que o TSE determina que essas informações estejam na conta de campanha). Entre os que revelaram, o que maior gastou foi o PP (R$ 632.600,00), seguido do PSB (R$ 382.383,17) e PMDB (R$ 278.983,88). Comparativamente, o PTB e o PSDB revelaram valores irrisórios: R$ 13.080,00 e R$ 152,08, respectivamente.
Das despesas associadas às campanhas eleitorais e partidárias, o que mais gastou com “propaganda doutrinária” foi o PSB (R$ 76.266,00). Na sequência vem o PMDB (R$ 24.997,65) e o PP (R$ 4.000,00). O PSB também disse ter investido em seminários e convenções um total de R$ 17.750,00. Os socialistas também estão entre os três que mais direcionaram recurso para eventos promocionais: R$ 193.604,10. Em seguida, vieram o PT (R$ 90.486,92) e o PTB (R$ 12.790,00).