Armando celebra acordo com Secretária de Comércio dos EUA

Antônio Assis
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O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro Neto, disse em Washington nesta terça-feira (30), durante encontro com a secretária de Comércio dos EUA, Penny Pritzker, que “a remoção de barreiras não tarifárias, no curto prazo, é um passo importante para construir um amplo acordo de comércio entre Brasil e Estados Unidos”.

Segundo o senador, que integra a comitiva da presidente Dilma Rousseff, ora em visita àquele país, “o sucesso da agenda comercial entre Brasil e Estados Unidos depende da parceria e do engajamento do setor privado dos dois países”.

O ministro pernambucano participou da abertura da terceira cúpula empresarial Brasil-Estados Unidos e faz parte da mesa dos trabalhos juntamente com Penny Pritzker, o vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Paulo Tigre e Myron Brillant, presidente da Câmara de Comércio dos Estados Unidos. O evento teve a participação de 390 empresários norte-americanos e brasileiros.

Já a presidente Dilma Rousseff, em coletiva de imprensa na Casa Branca ao lado do presidente Barak Obama, criticou o “vazamento seletivo” das delações premiadas do “caso Petrobras” e defendeu o direito de defesa para as pessoas que foram citadas no depoimento de Ricardo Pessoa, dono da empreiteira UTC.

Ela própria foi citada pelo empresário como tendo recebido R$ 7,5 milhões da empresa dele para sua campanha à reeleição em 2014 através do tesoureiro do PT.

Em resposta, disse que não tem “respeito” por delator, embora a delação premiada conste da Lei Anticorrupção aprovada pelo Congresso e sancionada por ela em 2014.

Sobre o fato de os ministros Edinho Silva (Comunicação) e Aloízio Mercadante (Casa Civil) também estarem na lista do empreiteiro, a presidente disse o seguinte:

“Nunca demiti ou nomeei ministros pela imprensa. Vou aguardar toda a apuração dos fatos para avaliar a situação”.

Dilma declarou também que Petrobrás é uma petrolífera em pleno funcionamento e que o fato de alguns funcionários terem se envolvido em atos de corrupção não pode macular a imagem da empresa, que tem 90 mil funcionários.

Blog do Inaldo Sampaio

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