Pernambuco 247 - A decisão da Câmara Federal em manter a continuidade das coligações eleitorais acabou por esfriar as negociações referentes à fusão entre o PSB e o PPS, apesar das duas legendas continuarem negociando entre si. "Temos a maioria dos dois partidos. O que mudou foi que o Congresso não votou pelo fim das coligações. Se tivesse mudado acelerava as coisas. Mas como não houve alteração, a negociação perdeu um pouco o ritmo, mas vamos continuar o processo", disse o vice-governador de São Paulo, Márcio França, e um dos principais defensores da fusão.

O diretório pernambucano, encabeçado pelo governador Paulo Câmara, pretende assinar um manifesto, juntamente com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e outros 12 diretórios regionais, manifestando sua insatisfação com a fusão.
De acordo com o ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, a fusão com o PPS está sendo articulada por França para fortalecer uma aliança com o PSDB do governador Geraldo Alckmin (SP) para disputar a sucessão do governo estadual. Em contrapartida, o PSB poderia apoiar a candidatura de Alckmin à Presidência da República em 2018.