FUSÃO PSB E PPS "PERDEU UM POUCO O RITMO"

Antônio Assis
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Pernambuco 247 - A decisão da Câmara Federal em manter a continuidade das coligações eleitorais acabou por esfriar as negociações referentes à fusão entre o PSB e o PPS, apesar das duas legendas continuarem negociando entre si. "Temos a maioria dos dois partidos. O que mudou foi que o Congresso não votou pelo fim das coligações. Se tivesse mudado acelerava as coisas. Mas como não houve alteração, a negociação perdeu um pouco o ritmo, mas vamos continuar o processo", disse o vice-governador de São Paulo, Márcio França, e um dos principais defensores da fusão.

O novo cenário tende a pender favoravelmente para que a ala paulista do PSB consiga convencer os diretórios reticentes. A movimentação contrária à junção entre os dois partidos parte, principalmente, da ala pernambucana da legenda, que teme perder influência já que não dispõe mais do seu maior representante, o ex-governador Eduardo Campos, falecido em um acidente aéreo no ano passado.

O diretório pernambucano, encabeçado pelo governador Paulo Câmara, pretende assinar um manifesto, juntamente com o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e outros 12 diretórios regionais, manifestando sua insatisfação com a fusão.

De acordo com o ex-presidente do PSB, Roberto Amaral, a fusão com o PPS está sendo articulada por França para fortalecer uma aliança com o PSDB do governador Geraldo Alckmin (SP) para disputar a sucessão do governo estadual. Em contrapartida, o PSB poderia apoiar a candidatura de Alckmin à Presidência da República em 2018.

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