Consumidor ganha poder nas redes sociais

Antônio Assis
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Amanda costuma reclamar nas redes sociais quando não consegue ser atendida por outras vias

Sérgio Bernardo/ JC Imagem

Anna Tiago
JC Online

Quem nunca reclamou de algum serviço ou produto nas redes sociais ou teve vontade de fazê-lo? A jornalista Amanda Arruda não resistiu: publicou o problema que teve com uma editora de revistas na web e acabou tendo um retorno positivo. O problema de Amanda pode acontecer com qualquer um. Ela recebeu uma carta informando a renovação automática de duas revistas e, como não tinha interesse, ligou pedindo o cancelamento da renovação. No início deste mês, recebeu as revistas em casa e, indignada, desabafou no Facebook. “O que eu descobri foi que eles não apenas renovaram as assinaturas, como renovaram por dois anos”.

Em menos de quatro horas, o perfil de uma das revistas mencionadas entrou em contato com a cliente e ela resolveu tudo. “Acho que reclamar nas redes sociais é uma opção viável e menos irritante porque você não tem que ficar no telefone muito tempo esperando. A maioria das reclamações que faço é resolvida, mas só parto para reclamar nas redes quando já não consegui resolver por outro método”, ressalta. 

Amanda faz parte das estatísticas que mostram que redes sociais como Facebook, Twitter e Instagram são ferramentas cada vez mais utilizadas pelos brasileiros para resolver problemas com as empresas. Segundo a pesquisaHábitos e Comportamentos dos Usuários de Redes Sociais no Brasil, realizada pela E.life, esse canal superou os contatos via site oficial em 2014 com 39,4% da preferência, contra 31,1%.

A tendência é de crescimento do número de reclamações feitas pelas redes. “Quando a gente perguntou por que usou as redes sociais para falar com a empresa, a maioria das pessoas respondeu que era o canal mais fácil ou que o problema não foi resolvido em outros canais”, diz o CEO da E.life, Alessandro Lima.

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