Secretário Antônio Alexandre também falou sobre o projeto do Cais José Estelita
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
JC Online
O plano de urbanização e desenvolvimento urbano Recife 500 anos terá uma segunda fase até o final deste semestre. A Prefeitura do Recife está concluindo a fase de diagnóstico dos problemas e entraves da cidade para iniciar uma série de audiências com a população e a sociedade civil organizada para discutir novos projetos para a capital. O projeto prevê a realização de ações de intervenções até 2037, quando a cidade completará 500 anos de fundação. O assunto foi tratado pelo secretário de Planejamento Urbano, Antônio Alexandre, em entrevista à Rádio Jornal, na tarde desta sexta (15).
As reuniões terão como objetivo analisar de maneira técnica os dados colhidos para produzir os primeiros documentos e levá-los para as comunidades. Depois, as sugestões voltam para a Prefeitura, onde será iniciado um processo de elaboração de projetos executivos. “São diversas questões que podem fazer com que a cidade se desenvolva de maneira mais equilibrada”, explicou, após a entrevista.
As reuniões ocorrerão no segundo semestre e a reunião das sugestões em 2016. No segundo semestre, a PCR deverá mostrar os projetos formatados.
Outro assunto abordado na entrevista foi a questão do Cais José Estelita, que teve um plano de urbanização autorizado recentemente e questionado pelo movimento Ocupe Estelita. Segundo o secretário, as propostas apresentadas em audiências públicas foram consideradas, mas nem todas foram aproveitadas. “Existem diversas leituras e propostas possíveis. O que a gente precisa ver é, dentro das circunstâncias e da discussão que estava se travando, aquilo que era viável e que poderia contribuir para o rediscussão de um projeto que já estava provado na Prefeitura em uma gestão anterior”, explicou Antônio Alexandre.
“Nós temos responsabilidade com a segurança jurídica da cidade. Nós não queremos que Recife seja um ambiente que rasga contratos, que afugenta INVESTIMENTOS. E que num momento de crise econômica nós não tenhamos bons investimentos”, explicou o secretário, após explicar que parte das pessoas envolvidas queriam a anulação do projeto Novo Recife.