Predomínio dos clubes do interior no G-4 ratifica a evolução do futebol dos times do Agreste e do Sertão
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JC Online
Se o Hexagonal do Título terminasse hoje, os quatro semifinalistas do Campeonato Pernambucano seriam Sport, Central, Salgueiro e Serra Talhada. Santa Cruz e Náutico, atuais 5º e 6º colocados na tabela, respectivamente, estariam eliminados das partidas decisivas. A três rodadas do término desta fase, o predomínio dos clubes do interior no G-4 ratifica a evolução do futebol dos times do Agreste e do Sertão, mas ao mesmo tempo revela a fragilidade de tricolores e alvirrubros.
O Central tem 11 pontos e vem de uma sequência positiva com um empate por 2x2 com o Náutico e uma vitória por 1x0 sobre o Sport. O presidente da Patativa, Chico Noé, destacou que houve muito trabalho para colocar a Patativa na condição de vice-líder. “Tivemos cuidado em manter a base do plantel e reforçamos a comissão técnica. Portanto, não é surpresa estarmos no segundo lugar”, observou o mandatário, que completou. “Temos todos os salários em dia (a folha do clube é de aproximadamente R$ 150 mil). Nesta questão financeira ficamos na frente de Santa Cruz e Náutico”, alfinetou.
O Central soma 11 pontos e é o vice-líder do Hexagonal do Título. A Patativa, inclusive, sagrou-se vencedora do primeiro turno do Estadual. O vice-líder da etapa inicial do certame foi o Serra Talhada, atual 4º lugar na classificação. O Cangaceiro reúne duas vitórias, um empate, quatro derrotas e possui sete pontos. Mesma pontuação tem Santa Cruz e Náutico. No entanto, o Serra leva a vantagem no saldo de gols em relação aos corais e no número de vitórias em relação ao Timbu.
O Salgueiro, por sua vez, já venceu o Santa Cruz duas vezes (ambas por 1x0) e acabou de deixar a lanterna da competição para assumir o 3º lugar – vale lembrar que o Carcará é o líder do Grupo C da Copa do Nordeste. O técnico Sérgio China contou que o Estadual está bastante nivelado. “O Sport (líder absoluto, com 18 pontos) está muito à frente até pelo alto poder financeiro. Já as outras equipes brigam pelas outras três vagas do G-4. O nível técnico é muito parecido, por isso existe essa inversão de lugares, que não me surpreende”, observou o comandante do Carcará.