Acabou o ano e as obras não saíram

Antônio Assis
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Tânia Passos
Diario de Pernambuco


O ano de 2014 chega ao fim deixando um número significativo de obras de mobilidade para serem concluídas até maio de 2015. É o que sinaliza a Secretaria das Cidades com o atual ritmo de construção dos dois corredores de BRT, duas das sete obras incluídas na Matriz de Responsabilidade da Copa. Problemas de desapropriação e remoções de intervenções no meio do caminho são alguns dos entraves apontados pelo governo. A boa notícia é que dois importantes terminais e mais o Túnel da Abolição estarão operando até o Natal.

O Terminal de Integração (TI) da 3ª Perimetral, que faz parte do corredor Leste/Oeste, e o Terminal de Abreu e Lima, do corredor Norte/Sul, entrarão em operação em dezembro. O Túnel da Abolição também será aberto para o tráfego, mesmo que os acabamentos sejam concluídos no ano seguinte. Os dois corredores também sofreram atrasos e supressão de estações previstas nos projetos licitados.





O corredor Leste/Oeste terminará o ano sem o TI da 4ª Perimetral e mais 12 estações, sendo seis na Avenida Conde da Boa Vista, uma na Benfica e cinco na Avenida Belmínio Correia, em Camaragibe. De acordo com o secretário-executivo de mobilidade da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel, todas as estações serão entregues até maio de 2015.

Na Conde da Boa Vista será mantido o modelo que era provisório, denominado de parada convencional. Em Camaragibe serão construídas duas estações no padrão BRT. As três restantes aguardarão o processo de desapropriação, sem previsão de prazo. “Para agilizar, enquanto não sai a desapropriação dessas três, vamos construir duas convencionais”, explicou o secretário.

Já o corredor Norte/Sul chega ao fim do ano com seis estações de BRT a menos do que o previsto. Das 33 licitadas, serão entregues 27. “Duas estações sobre os viadutos foram descartadas e as outras quatro nós estamos avaliando a real necessidade”, explicou o secretário sobre a redução no número de estações. Cada estação no padrão BRT está orçada em R$ 2 milhões. No modelo convencional o custo cai para cerca de R$ 400 mil.

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