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– O PSB foi alertado sobre as irregularidades na compra do jato Cessna,
dois dias depois da queda que levou à morte de Eduardo Campos e de sua
comitiva em Santos.
Segundo
fonte ouvida pelo Globo, dirigentes do partido foram chamados a uma
reunião num hotel de São Paulo pelos empresários João Carlos Lyra Pessoa
de Mello Filho e Apolo Santana Vieira, donos do jato. Eles teriam dito
que a sigla teria problemas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) porque a
transação estava “irregular”.
O
avião foi comprado com pelo menos 16 depósitos diferentes, incluindo de
empresas fantasmas, mas ainda aparecia em nome da AF Andrade nos
registros da Anac.
Duas semanas após o encontro, no entanto, o PSB divulgou nota alegando que estava “alheio” às negociações.
O
uso da aeronave não foi declarado na segunda prestação parcial de contas
de Campos à Justiça Eleitoral, nem na do comitê financeiro da campanha
presidencial.